A Repressão contra as manifestações estudantis, que não se enquadrem na monotomia e circunscrição administrativa é um fato. Várias são as contradições que se expressam. A última se refere a Portaria nº 257 de 2010 que proíbe confraternizações, festas e atividades correlatas, ou seja, propõe um pensamento e práticas únicas, sem o caráter plural das manifestações estudantis, passando por cima de tratados internacionais e nacionais de cultura e educação.
Sem conseguir propiciar no nosso currículo estudantil atividades artísticas e culturais contínuas e progessivas reprimem violentamente toda intervenção produzida por nós estudantes, como é de se lembrar a ameaça que os nove estudantes da gestão do D.A. 3 de Maio receberam quando da realização do Ato de Recepção dos Calouros em fevereiro deste ano.
Hoje em comemoração aos 52 anos da FeChaT Unesp em mais uma ação insana desta Unidade foi convidado a banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo para entrar em seu espaço e promover sua sonoridade, por sinal muito boa. O que não esconde a deslegitimação duma Portaria que a impediria, a nº 257 de 2010.
Foi sobre este fato que um grupo de estudantes realizou um ato a partir de cartazes com trechos da Portaria mencionada, logo que começou a sonoridade da Polícia Militar em afronta a mais uma insanidade burocrática.
No dia 3 de Maio de 1968 aproximadamente 500 estudantes foram presos na França. Nesta passagem de século a estratégia repressiva se sofisticou, porém com extrema eficiência, a transferência de diálogo entre estudantes e direção para a falta de diálogo à assessoria jurídica da Unesp, o seu braço judiciário.
Não vamos nos calar, é impossível. Pelo fim de todas as formas de Repressão dentro do campus.
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